Entenda mais sobre a importância do teste vocacional e como fazê-lo!

Publicado em 17/12/2020 00:00 - Atualizado em 17/12/2024 11:21

Muitos jovens enfrentam um dilema ao longo da vida, formulado na pergunta: “O que você vai ser quando crescer?”. A dúvida fica ainda mais forte durante o Ensino Médio, quando os estudantes estão na preparação para o vestibular e têm pouca ou nenhuma experiência para solucionar a questão. Pensando nisso, este texto explica o que é e como fazer um teste vocacional.

Além disso, o post mostra quais são os critérios levados em consideração pelo teste vocacional, como os aspectos comportamentais, as habilidades e a personalidade, e quais são as possíveis áreas que esse método pode apresentar para os estudantes. Tem curiosidade sobre o tema, não é? Descubra mais a seguir!

Como você pode escolher melhor a profissão?

A escolha da profissão não é fácil, já que demanda uma reflexão sobre muitos aspectos até chegar a uma conclusão viável. Para você ter uma ideia, uma pesquisa da Universidade de São Paulo, feita com estudantes do Ensino Médio, pontuou que, antes de decidirem sobre o rumo profissional, os jovens pensam nestes fatores:

  • a identificação com uma área do conhecimento;
  • o piso salarial da profissão no mercado de trabalho;
  • a afinidade com as disciplinas ofertadas durante o Ensino Médio.

No entanto, nessa tarefa árdua de buscar uma carreira interessante, essa parcela de pessoas pode contar com um poderoso aliado: o teste vocacional!

O que é um teste vocacional e para quem é indicado?

“Vocação” é uma palavra relacionada à tendência que uma pessoa tem de se identificar mais com uma área do conhecimento ou com uma função no mercado de trabalho. Por isso, o teste vocacional é indicado para jovens e profissionais que querem identificar aptidões e habilidades nas quais se destacam.

Como surgiu o método do teste vocacional?

Não há um consenso sobre o “inventor” do teste vocacional, porém, esse método surgiu, aproximadamente, na década de 1930, com a ampliação do acesso à educação formal em muitos países e com a busca por mais empregabilidade entre os jovens.

Naquele período, o sistema educacional já era similar ao modelo que funciona na atualidade, no qual os estudantes têm que escolher uma carreira após a conclusão do Ensino Médio. No entanto, muita coisa mudou dos anos 1930 em relação aos dias de hoje.

O teste vocacional, que antes tinha o objetivo de apontar uma aptidão específica para o candidato, já não é mais aplicado. O motivo é que, a partir da década de 1990, foi desenvolvido o conceito dos 7 Tipos de Inteligência, que privilegia questões de autoconhecimento e amplia as áreas nas quais a pessoa pode se aprimorar e se desenvolver.

Por que um teste vocacional pode ser um grande aliado?

Atualmente, o teste vocacional é um grande aliado dos indivíduos, não apenas para os estudantes indecisos sobre a carreira, mas também para profissionais que querem buscar novas experiências no mercado de trabalho.

O método tem respaldo científico, principalmente entre os estudiosos do comportamento humano e da orientação profissional, e combina traços que nem sempre são percebidos pelos candidatos, revelando habilidades e áreas nas quais, possivelmente, as pessoas terão melhor desempenho.

Nesse sentido, o teste vocacional aponta tendências para o candidato reconhecer áreas de interesse, equilibrando a pressão familiar, a realidade do mercado profissional e as expectativas pessoais na hora de decidir em que carreira investir no futuro.

Como funciona o modelo de teste vocacional?

Muitos candidatos têm esta mesma dúvida: “Afinal, como funciona o teste vocacional?”. Para responder à questão, é preciso entender que esse método, geralmente, é baseado em entrevistas individuais, por meio das quais a pessoa pode ampliar o autoconhecimento e identificar melhor características que podem influenciar a sua vida profissional.

A depender do modelo, o questionário do teste vocacional pode ter perguntas abertas ou fechadas (de múltipla escolha). Há opções que combinam questões objetivas e subjetivas, usando, também, programas computacionais e tecnologia para indicar as principais áreas de interesse.

Dessa forma, a depender do tipo de teste vocacional, o indivíduo passa por uma investigação completa a respeito da personalidade, das habilidades no campo do trabalho e da inteligência emocional. Ainda que o processo possa ser feito sem a ajuda de um profissional, a recomendação é contar com um especialista para ser mais bem orientado sobre essa importante decisão.

Quais são os tipos de teste vocacional?

Há várias opções de teste vocacional por meio das quais é possível identificar áreas de interesse e aptidões profissionais. O modelo mais comum é feito com base em um questionário, que pode ser realizado em plataformas digitais em menos de 30 minutos, no qual o candidato responde a perguntas sobre aspectos comportamentais e de personalidade, como dito.

No entanto, para quem quer ter uma experiência mais detalhada, existe a opção de teste feito com acompanhamento psicológico, similar a uma sessão de coaching ou de orientação profissional. Esse modelo é aplicado por um psicólogo e segue, em geral, pesquisas realizadas e tópicos sugeridos pelo Conselho Federal de Psicologia.

É importante reconhecer, porém, que o teste vocacional não deve ser a única etapa no processo de orientação profissional. Ainda que o método tenha um alto nível de precisão, o candidato deve combinar o autoconhecimento com uma avaliação psicológica para tomar uma decisão equilibrada.

Quais são as áreas apresentadas pelo teste vocacional?

Até aqui, você entendeu como funciona e por que pode apostar no teste vocacional, mas a pergunta que fica é: quais são as áreas que esse método apresenta para o candidato?

O modelo entrega uma variedade de áreas do conhecimento e de funções profissionais, combinando aspectos lógicos com informações pessoais para chegar a um resultado fiel, que mostra segmentos, como a Odontologia, com os quais o indivíduo tem mais proximidade e aptidão.

Neste post, você descobriu por que o teste vocacional é uma opção para decidir qual profissão combina melhor com a sua personalidade. O método, que mescla aspectos comportamentais e habilidades subjetivas, apresenta as áreas nas quais o candidato pode ter mais satisfação pessoal e desempenho profissional.

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