Coronavírus no Brasil: quais são os impactos no setor de educação superior?

Publicado em 11/05/2020 00:00 - Atualizado em 09/12/2023 13:56

Não há dúvidas de que o novo coronavírus no Brasil afetou, profundamente, o funcionamento de serviços e o comportamento social em 2020. Mas a questão que fica é: como o vírus, causador da doença COVID-19, impacta diretamente o setor de educação superior no país? Neste post, você entende como as instituições universitárias são afetadas pela pandemia.

Além disso, o artigo apresenta um panorama sobre o novo vírus no Brasil e no mundo, resumindo sintomas e cuidados, e explica quais são as medidas adotadas por faculdades e universidades para conter mudanças. Por fim, você compreende por que o ensino a distância pode ser a solução para manter o semestre letivo em meio à propagação da doença.

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Qual é o atual contexto do novo coronavírus no Brasil e no mundo?

O primeiro epicentro do novo coronavírus ocorreu na cidade de Wuhan, na região central da China, em dezembro de 2019 e, de lá para cá, espalhou-se pelo mundo. No Brasil, o primeiro paciente com teste positivo para o vírus, que causa a doença COVID-19, foi confirmado nas primeiras semanas de 2020.

O coronavírus pode apresentar, em até 14 dias após a contaminação, diversos sintomas, a exemplo de tosse, febre, cansaço e falta de olfato e paladar. Já em idosos e pessoas com doenças crônicas, o vírus pode comprometer o sistema respiratório e levar à morte, caso não haja intervenção clínica e equipamentos de respiração artificial.

O aspecto pandêmico da doença, que se multiplica em larga escala em todo o planeta, obrigou os países a fecharem as fronteiras, pararem serviços não essenciais (como o funcionamento de escolas e universidades) e a adotarem, de forma geral, o isolamento social (quarentena) para deter ou diminuir a alta taxa de contágio por COVID-19.

Pesquisadores tentam buscar uma vacina e testar medicamentos eficazes para o novo vírus, mas, enquanto a ciência não oferece uma alternativa segura, a orientação é ficar em casa e evitar o máximo de contato possível com outras pessoas. Manter autocuidado, ingerir muito líquido, descansar e higienizar-se também evita a propagação viral no país.

Que impactos o coronavírus causa no setor de educação superior?

A transmissão por coronavírus ocorre, principalmente, em contato com outras pessoas, seja no aperto de mão, seja no espirro, seja na tosse, seja no simples ato de respirar. As gotículas de suor e de saliva, em seres humanos ou em superfícies, podem conter carga viral e ampliar a propagação do vírus.

Por isso, a doença impacta severamente alguns setores, como a educação superior, para a qual é essencial a troca de informação e o contato social entre professores e estudantes. No país, centros universitários e faculdades foram aconselhados a evitarem o funcionamento, uma medida que visa a diminuir a aglomeração e, portanto, a combater a doença COVID-19.

No entanto, diante desse cenário crítico, surge uma questão: como dar continuidade ao semestre letivo em meio à pandemia? A principal alternativa oferecida pelo Ministério da Educação (MEC) para substituir, temporariamente, as aulas presenciais é o ensino a distância (EAD).

O órgão federal autorizou, em março de 2020, as instituições de ensino superior a substituírem as aulas presenciais por classes a distância, por meio de ferramentas de tecnologia da informação.

A medida, no entanto, pode ser problemática, especialmente para cursos práticos na área da saúde, como a Odontologia, que requer carga horária extensa dedicada à clínica e a cuidados em pacientes com problemas bucais.

Além disso, outra crítica que surge à alternativa proposta pelo MEC é a de que não se pode presumir a universalidade de acesso à internet. Da mesma forma, nem todos os alunos dispõem de computadores e de dispositivos móveis (smartphones) nos quais possam assistir regularmente às aulas a distância.

Quais são as medidas adotadas para contornar a situação?

Para conter o impacto do coronavírus em cursos superiores e diminuir o prejuízo no primeiro semestre letivo deste ano, algumas instituições, como a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, monitoram diariamente o funcionamento de centros universitários em meio à pandemia e traçam medidas para contornar a situação.

Enquanto durar o isolamento social, a prioridade é manter a educação a distância em faculdades e universidades. Nesse sentido, cabe às instituições de ensino superior o acompanhamento da aprendizagem dos alunos e do acesso da turma ao conteúdo remoto. A ação pode ajustar falhas na proposta de EAD e garantir a continuação do semestre.

Para suprirem a necessidade das aulas práticas neste momento, plataformas digitais ampliam o conhecimento específico e aumentam a discussão entre especialistas e alunos. A teleodontologia, por exemplo, é uma forma de divulgar os avanços da ciência odontológica e auxiliar na melhoria no diagnóstico e no tratamento dos pacientes.

Que vantagens o ensino a distância oferece nesse cenário?

O cenário de pandemia é passageiro, mas as instituições de ensino devem criar possibilidades e diminuir o impacto no semestre letivo. Nesse sentido, o ensino a distância ainda aparece como um dos principais aliados, uma vez que professores e alunos podem continuar aulas de forma remota, em plataformas digitais.

Plataformas de ensino a distância são vantajosas, também, pela flexibilidade que oferecem aos usuários. Com o EAD, a equipe pedagógica pode oferecer horários que atendam às necessidades da turma, por exemplo, diminuindo a evasão e aumentando a aprendizagem dos alunos.

O método remoto ajuda a vencer barreiras geográficas em tempos de isolamento social, ampliando o conhecimento para várias cidades e regiões, simultaneamente. Por fim, a educação a distância é bastante confortável, já que profissionais e estudantes conseguem aprender em casa, a partir de dispositivos tecnológicos com acesso à internet.

Neste post, você descobriu como o coronavírus no Brasil afeta as instituições de ensino superior, as quais tiveram de suspender aulas presenciais para evitar a propagação da doença viral. Dessa forma, o ensino a distância oferece vantagens para diminuir o impacto no setor educacional, com ferramentas que levam o conhecimento técnico até a sua casa.

Este texto foi útil para você, não é mesmo? Agora, comente sobre a sua experiência de aprendizagem em meio à pandemia por coronavírus. Deixe um comentário neste post e compartilhe sua impressão sobre a atual situação com outras pessoas!