Precisando de financiamento estudantil? Conheça 5 opções!
Publicado em 08/06/2020 00:00 - Atualizado em 05/03/2025 16:58
Você já sabe qual curso fazer e em qual faculdade quer estudar, certo? Pois bem, você já deu um passo muito importante. Mas agora falta o recurso para pagar o curso? Calma, neste artigo você conhecerá uma maneira de estudar e começar a pagar quando terminar a graduação — e já estiver trabalhando. Estamos falando do financiamento estudantil.
Para ajudar você a se inteirar do assunto de forma didática, fizemos uma lista com tudo o que abordaremos:
- Como funciona o financiamento estudantil?
- Quais suas vantagens?
- Quais as opções existentes e suas características?
Continue conosco e saiba como usar o financiamento estudantil a seu favor!
Como funciona o financiamento estudantil?
O financiamento estudantil gera um crédito universitário que paga as parcelas do curso enquanto a pessoa cursa sua graduação, pós-graduação, MBA ou mesmo um curso técnico. O financiamento pode ser público ou privado, por meio de bancos ou certas instituições. As modalidades são diferenciadas pelas taxas de juros e pela facilidade de contratação.
Quais são as vantagens do financiamento estudantil?
São muitas as vantagens para quem não pode pagar pelos estudos e opta pelo crédito estudantil. São elas:
- economia para o estudante, já que ganhará tempo para se organizar e levantar o dinheiro;
- fazer faculdade sem precisar pagar mensalidade durante o curso;
- pagar o curso quando já estiver estagiando ou trabalhando;
- concorrência menor ou inexistente (se comparado ao FIES);
- menos burocracia que o financiamento pelo governo;
- flexibilidade de acordo com a demanda do aluno;
- algumas não utilizam a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em conta;
- há muitas opções de contrato.
Quais são as opções de crédito estudantil existentes e suas características?
A seguir, veja quais são as as modalidades de financiamento estudantil e descubra qual é a melhor para você.
Programas de financiamento estudantil do Governo
O Governo oferece programas para facilitar o pagamento das mensalidades e, em certos casos, anular os pagamentos mensais. Conheça-os!
1. FIES
Desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) objetiva financiar o estudo de quem não pode pagar os custos de uma faculdade particular. Para participar do programa, os alunos precisam estar matriculados em cursos avaliados positivamente pelo MEC.
Também é necessário que o aluno tenha obtido o mínimo de 450 pontos na prova do Enem, e não é necessário fazer o vestibular da instituição de ensino superior. Além disso, a renda familiar não deve ser superior a três salários-mínimos por mês.
O processo seletivo acontece no começo e no meio de cada ano e o programa tem juros de, aproximadamente, 6% ao ano, além da taxa trimestral no valor de R$ 50,00.
2. ProUni
O ProUni (Programa Universidade para Todos), do MEC, contempla bolsas integrais e parciais (no valor de 50%) em instituições privadas de cursos superiores de graduação e, também, sequenciais de formação específica para alunos sem diploma de nível superior. Assim como o FIES, a seleção é baseada nas notas do Enem.
Os participantes não podem ter diploma de nível superior e precisam ter obtido pelo menos 450 pontos na média das notas do Enem, além de não poderem zerar na redação. O candidato ainda precisa satisfazer a uma das seguintes condições:
- ser professor na rede pública no magistério da educação básica, pertencendo ao quadro permanente da instituição. Ele concorrerá a bolsas de estudo em cursos de licenciatura. Nesse caso, não será requerida a comprovação de renda;
- ter feito o ensino médio em escola da pública ou da rede privada como bolsista integral da própria escola;
- ser uma pessoa com algum tipo de deficiência (PcD).
As bolsas do ProUni podem ser de:
- 100% para quem tem renda familiar de até um e meio salário-mínimo (por pessoa);
- 50% para quem tem renda familiar de até três salários-mínimos (por pessoa).
3. Bolsa Universidade
Por meio do programa Bolsa Universidade, do Governo de São Paulo — destinado aos cursos de graduação — o aluno ganha bolsa de estudos integral. Nesse caso, o Governo arca com 50% do curso, e a faculdade com os 50% restantes. A forma como o aluno paga pelo estudo é interessante: o bolsista atua em atividades do programa Escola da Família, sempre aos finais de semana.
Programas de financiamento estudantil de instituições privadas
4. PRAVALER
O maior programa de financiamento estudantil privado, é oferecido em mais de 300 instituições de ensino conveniadas em todo o país. Para participar, é necessário de cadastrar no site e passar por uma avaliação de crédito e, depois, basta enviar o contrato assinado e os documentos e, então, aguardar o e-mail de confirmação de aprovação como bolsista.
O PRAVALER não exige nota do Enem, mas é preciso ser aprovado no vestibular da faculdade escolhida e as taxas de juros são de até 2,19% ao mês. Para se candidatar, é exigido um fiador com renda acima de um salário-mínimo por mês.
5. PEP
Para ingressar no PEP (Programa Estudantil Privado), o estudante opta por uma das instituições que participam do programa e em um dos três tipos de parcelamento oferecidos (PEP 25, PEP 30 e PEP 50), que se diferenciam desta forma:
- PEP 25: financiamento de 70% do valor da mensalidade;
- PEP 30: financiamento de 30% do valor da mensalidade;
- PEP 50: financiamento de 50% do valor da mensalidade.
Em qualquer uma das modalidades, o valor financiado pode ser pago após o aluno de formar. Para participar do PEP não é necessário usar a nota do Enem, não há juros e não é necessário ter conta em banco.
Não importa em qual modalidade de crédito você se encaixa, em todas elas, convém sempre pesquisar com calma os tipos de finaciamento estudantil disponíveis e calcular direitinho todos os custos para não se apertar depois.
Agora que você já sabe tudo sobre o assunto, compartilhe este post em suas redes sociais! Certamente seus amigos que querem entrar na faculdade vão gostar dessas informações.