NEGLIGÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA QUANTO À BIOSSEGURANÇA CLÍNICA


Ano de Publicação: 2023
Autor(es): Leonardo Salustiano de Melo; Victor Hugo Verneque Santos
Orientador(es): Marisa de Matos Pego

Introdução: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com delineamento transversal de abordagem quantitativa.

Objetivo: Avaliar o comportamento e a negligência dos acadêmicos do curso de odontologia quanto à biossegurança clínica.

Materiais e Métodos: A pesquisa foi submetida à apreciação e aprovação do Comitê de Ética e os participantes assinaram o TCLE. Os dados desse estudo foram obtidos a partir da aplicação de um questionário completamente preenchidos por 109 acadêmicos matriculados na instituição de ensino FCO, entre o 4º e 9º período do curso de Odontologia e 13 funcionários da mesma instituição que atuam nas clínicas, central de esterilização e laboratório de radiologia.

Resultados: Após a coleta, os resultados da estatística mostraram que 96,3% dos acadêmicos conhecem todas as normas de biossegurança da clínica, além de afirmaram ter conhecimento sobre a diferença entre a desinfecção e esterilização, apesar de 27,5% assumiram que utilizaram materiais em seus procedimentos odontológicos sem estarem esterilizados. A outra parte dessa pesquisa, que teve o intuito de observar a percepção dos funcionários sobre normas de biossegurança aplicadas pelos acadêmicos, a maioria (38, 4%) considera como boa, 30,8% muito boa e 15,4% dizem que é ótima.

Conclusão: A partir desse estudo, pode-se chegar à conclusão de que os acadêmicos do curso de odontologia da FCO possuem conhecimento sobre as normas de biossegurança exigidos para as práticas de atendimento nas clínicas odontológicas a as praticam, apesar de que ainda há negligências por parte de alguns, aumentando os riscos de contaminação cruzadas e acidentes ocupacionais no âmbito do serviço odontológico.